MS cria banco de dados com fotos de criminosos sexuais para frear reincidência
MS cria banco de dados com fotos de criminosos sexuais

Imagine abrir o jornal e reconhecer o rosto de quem cometeu um crime hediondo contra alguém próximo. Em Mato Grosso do Sul, essa cena pode se tornar realidade — e virar política de Estado.

A partir de agora, condenados por crimes sexuais no estado terão suas fotos e dados processuais compilados num sistema que lembra aqueles filmes de ficção científica. Só que é verdade. E tá rolando aqui no nosso quintal.

Como vai funcionar na prática?

O esquema é simples (e assustadoramente eficiente):

  • Todo condenado por violência sexual terá registro fotográfico obrigatório
  • As imagens serão cruzadas com bancos de dados policiais
  • Vira um alerta automático se o sujeito se envolver em novas investigações

Não é exagero dizer que o estado tá montando o próprio "Clube da Luta" contra predadores sexuais. Só que sem violência — pelo menos não da parte dos cidadãos.

O debate que ninguém quer ter

Enquanto alguns aplaudem de pé, especialistas em direitos humanos torcem o nariz. "É eficaz? Sem dúvida. Mas a que custo?", questiona a advogada Carla Mendes, que já defendeu casos polêmicos.

Do outro lado, mães de vítimas comemoram: "Finalmente tão fazendo algo que presta", dispara Maria (nome fictício), cuja filha sofreu abuso aos 12 anos.

O sistema — que já existe em versão light desde 2021 — mostrou resultados:

  1. Redução de 18% nos crimes sexuais nas regiões monitoradas
  2. Identificação mais rápida de reincidentes
  3. Inibição de novos ataques

Mas calma lá! Nem tudo são flores. Tem gente que acha que isso pode virar uma caça às bruxas digital. E você? Acha que a segurança pública justifica medidas assim?