Exército de Israel amplia operações em Gaza: entenda os novos limites da zona de conflito
Exército de Israel amplia zona de ação em Gaza

O cenário na Faixa de Gaza tomou um rumo mais tenso nas últimas horas. O Exército israelense — que já mantinha a região sob vigilância cerrada — decidiu ampliar o raio de ação de suas operações militares. E não foi pouco: a mudança redesenha o mapa do conflito, empurrando civis palestinos para áreas cada vez mais restritas.

Segundo fontes militares, a expansão teria como objetivo "neutralizar ameaças iminentes". Mas, entre as ruas esburacadas de Gaza, a versão que corre é outra. "É como se estivéssemos num jogo de tabuleiro onde alguém muda as regras a cada jogada", desabafa um professor local que pediu anonimato — o medo, claro, fala mais alto.

O que muda na prática?

  • Áreas antes consideradas "seguras" agora estão sob risco imediato de operações
  • Toque de recolher não declarado, mas efetivo: ninguém se arrisca após o pôr do sol
  • O já precário acesso a suprimentos médicos piorou — e como!

Enquanto isso, nas redes sociais, vídeos mostram tanques israelenses posicionados em pontos estratégicos. As imagens, borradas pela poeira do deslocamento, parecem saídas de um filme distópico. Só que essa realidade, infelizmente, não tem roteirista.

Do outro lado da fronteira, em Tel Aviv, o governo israelense mantém o discurso de "direito à defesa". Mas será que a escalada militar é mesmo a única saída? Analistas ouvidos por veículos internacionais sugerem que a estratégia pode, ironicamente, criar mais focos de resistência.

E o Brasil nisso tudo?

Nos corredores do Itamaraty, o tom é de "preocupação moderada". O Brasil — que historicamente tenta equilibrar suas relações na região — ainda não emitiu nota oficial. Mas nos bastidores, diplomatas já chamam a situação de "caldeirão prestes a ferver".

Uma coisa é certa: enquanto líderes mundiais debatem nos gabinetes com ar-condicionado, famílias em Gaza dormem sem saber se acordarão sob teto ou céu aberto. O preço da geopolítica, como sempre, é pago pelos que menos podem.