Incêndio de grandes proporções atinge loja de móveis no Centro de Fortaleza; veja imagens impressionantes
Incêndio atinge loja no Centro de Fortaleza

Não era exatamente o tipo de calor que os fortalezenses esperavam nesta época do ano. Por volta das 3h da madrugada deste domingo (20), o centro da cidade virou palco de um espetáculo indesejado: labaredas altas consumindo uma tradicional loja de móveis na Rua Major Facundo.

— Parecia um filme de ação, mas era a nossa realidade — relatou um motoboy que passava pelo local e preferiu não se identificar. — O fogo subia rápido, como se tivesse vida própria.

Operação de resgate

Os bombeiros — esses heróis de plantão que a gente só lembra quando o perigo bate à porta — chegaram em menos de 10 minutos após o primeiro chamado. Mas o fogo, teimoso como uma criança birrenta, já havia tomado conta de boa parte do estabelecimento.

  • 15 viaturas no local
  • Cerca de 40 bombeiros envolvidos
  • Três horas de trabalho intenso

E olha que não foi moleza não. O vento — aquele mesmo que a gente agradece nos dias de calor infernal — virou vilão, espalhando as chamas feito um sopro do capeta.

O que se sabe até agora?

Pois é, aí vem a parte que todo mundo quer saber e ninguém tem a resposta certa. As causas? Bom, isso ainda é um mistério maior que o final de Lost. A loja estava fechada, sem energia elétrica (pelo menos oficialmente), e não havia registro de curto-circuito recente.

— Pode ter sido um vazamento de gás, uma bituca mal apagada, quem sabe até um ato criminoso — especulou um tenente dos bombeiros, com aquela cara de quem já viu de tudo nessa vida. — Mas pra afirmar qualquer coisa, só depois da perícia.

Ah, e pra completar o serviço, a fumaça — densa e escura como café passado na hora — se espalhou por quarteirões, fazendo moradores acordarem tossindo e com os olhos ardendo. Não bastasse o susto, ainda levaram um "cafezinho" involuntário.

E agora, José?

O prejuízo? Bem, se contarmos só em dinheiro, deve passar fácil dos R$ 500 mil. Mas tem aquelas perdas que não entram no cálculo: histórias de clientes antigos, móveis que seriam entregues essa semana, e o susto dos vizinhos que temiam pelo próprio estabelecimento.

Enquanto isso, o cheiro de queimado ainda paira no ar do centro — um lembrete incômodo de como tudo pode mudar em questão de minutos. E a loja? Ficou só o esqueleto, aquela estrutura que a gente olha e pensa "putz, já foi um dia...".

Os bombeiros, esses sim, merecem um cafezinho de verdade. E quem sabe um abraço. Porque no fim das contas, são eles que seguram as pontas quando o fogo decide fazer a festa.