
Numa cena que parece saída de um filme de ação mal dirigido, um homem decidiu transformar as ruas de Belo Horizonte em seu palco particular de destruição. Armado com nada mais, nada menos que uma garrafa de cachaça e um isqueiro barato, o sujeito — que claramente não assistiu às aulas de química — resolveu brincar de piromaníaco em plena luz do dia.
A polícia, que não estava para brincadeiras, prendeu o suspeito após uma série de ataques a agências bancárias. Segundo testemunhas, o indivíduo agia com uma calma perturbadora, como se estivesse apenas regando plantas — só que, no lugar de água, usava álcool e, em vez de flores, deixava bancos carbonizados.
O modus operandi
O método era simples, quase primitivo: encharcar os caixas eletrônicos com cachaça (sim, a mesma que você bebe no boteco) e tacar fogo. Aparentemente, ninguém lhe contou que bancos costumam ter câmeras de segurança — e que incendiar propriedade alheia é, digamos, meio ilegal.
Os bombeiros, sempre heróis anônimos, tiveram que apagar as chamas enquanto os policiais corriam atrás do nosso "artista pirotécnico amador".
O desfecho
Numa reviravolta digna de novela das seis, o suspeito foi capturado sem resistência. Aparentemente, suas habilidades de fuga não eram tão boas quanto suas técnicas de incêndio criminoso. Agora, ele terá todo o tempo do mundo para refletir sobre suas escolhas — provavelmente em uma cela, onde isqueiros são itens bem menos acessíveis.
Moradores da região, entre choque e alívio, comentam sobre o absurdo da situação. "Nunca vi coisa igual", disse uma senhora que preferiu não se identificar, enquanto limpava a fuligem da fachada de sua loja. "Parece que a cidade virou o velho oeste."
Enquanto isso, os bancos afetados já começam os reparos. E o suspeito? Bem, ele provavelmente vai descobrir que brincar com fogo tem consequências — e não estamos falando apenas de queimaduras leves.