Ataques ao transporte público em SP deixam passageiros em pânico: o que está acontecendo?
Ataques a ônibus assustam passageiros em São Paulo

Não é brincadeira. Quem depende do transporte público em São Paulo anda com o coração na mão — e não é pra menos. Só nesta semana, pelo menos três ataques a ônibus deixaram passageiros em pânico. Vidros quebrados, ameaças, e um clima de insegurança que parece não ter fim.

"Parece filme de terror", desabafa Maria, 54 anos, que pega o ônibus 175D todos os dias. "Ontem mesmo, um grupo começou a jogar pedra no coletivo. As crianças choravam, todo mundo se agachou..."

O que dizem as autoridades?

Enquanto isso, o governo do estado — que prometeu aumentar o efetivo policial — parece estar correndo atrás do prejuízo. O secretário de Transportes garante que "medidas emergenciais" estão sendo tomadas, mas os usuários reclamam: "Só vemos promessas".

Números oficiais mostram um aumento de 40% nos registros desse tipo de ocorrência no primeiro semestre. E olha que a gente nem tá falando dos casos que não viram boletim de ocorrência...

E agora?

  • Linhas mais afetadas: 175D (Vila Nova Cachoeirinha), 107T (Jardim Ângela) e 874J (Grajaú)
  • Horários críticos: entre 18h e 21h
  • Alternativas? Uber tá caro, metrô lotado... e a conta no fim do mês?

Psicólogos alertam: o estresse diário com a insegurança pode causar desde insônia até crises de ansiedade. "É um trauma coletivo", define a especialista em saúde urbana Luísa Mendonça.

Enquanto a solução não vem — se é que vem —, o jeito é ficar esperto. Ou como diz o popular: "Deus nos acuda".