
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu botar o dedo na ferida. E não foi por pouco: abriu uma investigação sobre suspeitas de insider trading antes do anúncio das tarifas do ex-presidente americano Donald Trump. A coisa tá feia, e o mercado financeiro já sentiu o baque.
Segundo fontes próximas ao caso, houve movimentações suspeitas em alguns papéis — aquelas que fazem qualquer investidor coçar a cabeça e pensar: "Como alguém sabia disso antes?". O timing, como dizem os especialistas, foi perfeitamente suspeito. Dias antes do anúncio das tarifas, que sacudiram o mercado como um terremoto financeiro, alguns operadores pareciam estar com a bola de cristal bem calibrada.
O que está em jogo?
Não é segredo que informações privilegiadas são o santo graal do mercado. Quem tem acesso a elas pode ganhar — ou perder — milhões em questão de minutos. E quando o assunto envolve decisões de um líder como Trump, que mexe com os nervos de investidores globais, o estrago pode ser grande.
Moraes, conhecido por não ter papas na língua, decidiu agir rápido. A apuração vai esmiuçar:
- Operações financeiras atípicas antes do anúncio
- Conexões entre os envolvidos e possíveis fontes de informação
- Impacto dessas movimentações no mercado brasileiro
Por enquanto, o ministro mantém os detalhes sob sigilo — afinal, ninguém quer que os suspeitos tenham tempo de apagar os rastros. Mas uma coisa é certa: se houver culpados, a canetada de Moraes vai doer.
E o mercado?
Os grandes players já estão de olho. Afinal, ninguém gosta de jogar um jogo onde as cartas estão marcadas. "Isso mina a confiança", resmunga um trader que prefere não se identificar. "Quando o insider trading vira regra, o pequeno investidor sempre sai perdendo."
Enquanto isso, os ânimos no mercado financeiro seguem acirrados. Será que vamos descobrir um esquema bem armado? Ou será apenas mais um daqueles casos que acabam em pizza? O tempo — e a investigação de Moraes — vão dizer.