Embraer: Como a gigante brasileira conquistou os céus e o que Trump tem a ver com isso
Embraer: sucesso brasileiro e ameaça de Trump

Quem diria que uma empresa nascida no interior de São Paulo, com um pé no chão e outro no sonho, iria dominar os céus? Pois é, a Embraer não só voou como decolou para o topo — e hoje é referência mundial quando o assunto é aviação regional. Mas calma, essa história tem mais reviravoltas que pouso em dia de ventania.

Do zero ao herói: a ascensão meteórica

Nos anos 60, quando o Brasil mal tinha estradas decentes, já estávamos pensando em asas. A Embraer surgiu como uma aposta ousada do governo militar (sim, aquela época complicada) e, pasme, deu certo. A empresa que começou fazendo aviões de treinamento militar hoje é a terceira maior fabricante de aeronaves do planeta. Não é pra qualquer um, né?

O pulo do gato? Focar onde os grandes não estavam. Enquanto Boeing e Airbus brigavam por jumbos, a Embraer percebeu que o mundo precisava de jatinhos eficientes para rotas regionais. Foi tipo chegar na festa e roubar a cena sem fazer barulho.

O segredo do sucesso

  • Tecnologia brasileira, sabe como é: Desenvolvemos aeronaves que bebem menos combustível que um Fusca — e isso em plenos anos 90!
  • Parcerias inteligentes: Quando perceberam que não davam conta sozinhos, abraçaram joint ventures como quem abraça parente em dia de festa.
  • Mão de obra qualificada: Os engenheiros daqui são tão bons que até gringo vem aprender — e olha que isso não é pouco.

A nuvem no horizonte: as tarifas de Trump

Agora vem a parte que ninguém gosta: o ex-presidente americano Donald Trump ameaça aumentar tarifas para produtos brasileiros, e adivinha só quem pode se lascar? Exato, nossa querida Embraer.

Os números assustam: cerca de 40% das aeronaves da empresa vão parar nos EUA. Se as tarifas aumentarem, pode ser que os americanos pensem duas vezes antes de comprar nossos aviões. E aí, meu amigo, o prejuízo seria grande o suficiente para fazer até o dólar tremer.

Mas nem tudo está perdido! Especialistas (aqueles que sempre aparecem nessas horas) acreditam que a Embraer tem cartas na manga:

  1. Diversificação de mercados: A Ásia e a Europa estão de olho em nossos produtos — e olha que eles são exigentes!
  2. Defesa comercial: O Brasil pode recorrer à OMC se as tarifas forem abusivas. E olha que sabemos brigar quando é preciso.
  3. Inovação constante: Novos modelos mais eficientes estão a caminho, porque ficar parado é para avião em hangar.

No final das contas, a Embraer já sobreviveu a crises piores — e se tem uma coisa que brasileiro sabe fazer é se virar nos 30. Como dizem por aí: "avião que voa alto sempre encontra turbulência, mas o importante é não cair". E essa empresa parece ter asas fortes o suficiente para continuar no ar, mesmo com vento contra.