
Parece que os ladrões estão de olho grande nos estacionamentos de São Paulo — e não é brincadeira. Só neste ano, mais de 3 mil veículos sumiram como mágica desses locais, deixando donos na mão e o estado em alerta máximo.
Os números são de dar calafrios: um salto de 40% comparado ao mesmo período do ano passado. E adivinha onde a coisa tá mais feia? Nos estacionamentos de shopping centers e supermercados, que viraram o novo "point" da bandidagem.
O mapa do crime
Regiões como Zona Leste e Centro expandido concentram 60% dos casos. Mas não pense que bairros nobres escapam — até a Paulista já aparece nas estatísticas. "É um crime de oportunidade", explica o delegado Carlos Mendonça, enquanto toma um café amargo na delegacia. "Eles observam, esperam o descuido e agem rápido."
Modus operandi que engana
Os bandidos estão usando técnicas que parecem saídas de filme:
- Bloqueiam o sinal da chave com dispositivos eletrônicos (e você pensando que era só bateria fraca)
- Falsificam crachás de manobristas — sim, aquele cara de colete pode não ser quem diz
- Usam scanners para clonar chaves em segundos
E o pior? Muitas vítimas só percebem horas depois, quando o estacionamento já lavou as mãos.
Como não virar estatística
Conversamos com especialistas em segurança e reunimos dicas que valem ouro:
- Nunca deixe objetos à vista — nem aquela moeda do troco
- Prefira vagas próximas à entrada ou com movimento
- Instale rastreador (os mais simples custam menos que um tanque de gasolina)
- Desconfie de "funcionários" que aparecem do nada oferecendo ajuda
"A prevenção começa antes mesmo de estacionar", alerta a especialista em segurança urbana Marina Rocha. "Observe o entorno, veja se há câmeras e, se possível, escolha locais com guarita."
E aí, vale a pena economizar aqueles R$ 10 do estacionamento pago? A conta do prejuízo — quando aparece — costuma ser bem mais salgada.