
Parece brincadeira, mas é a pura verdade: enquanto o mundo discute livre comércio, o Brasil continua sendo aquele vizinho que coloca tranca na porta e ainda instala cerca elétrica. Um levantamento recente colocou o país no top 5 das nações que mais criam obstáculos não tarifários para produtos estrangeiros — aquelas travas que não aparecem no preço, mas dão um nó na cabeça de quem tenta importar.
E olha que não é pouco: desde regras sanitárias até exigências técnicas específicas, o arsenal brasileiro de barreiras faria um contrabandista chorar. O pior? Essa sopa de letrinhas regulatória acaba saindo do nosso bolso — literalmente.
O que são essas barreiras invisíveis?
Não é segredo para ninguém que o Brasil adora uma burocracia. Mas o problema vai além da papelada:
- Regulamentos técnicos que parecem feitos sob medida para produtos nacionais
- Exigências sanitárias tão rigorosas que beiram o absurdo
- Processos de certificação que demoram mais que obra pública
"É como tentar entrar em uma festa onde o segurança inventa novas regras a cada convidado", brinca um economista que prefere não se identificar. A piada tem fundo de verdade: muitos países reclamam que as regras brasileiras mudam com frequência e sem aviso prévio.
E o consumidor nessa história?
Ah, meu amigo... A conta sempre chega. Quando um produto estrangeiro enfrenta tantas barreiras para entrar, acontece o óbvio:
- As empresas desistem de trazer certos itens
- Quem insiste repassa os custos extras
- No final, a gente paga mais por menos opção
Não à toa, produtos como eletrônicos e automóveis custam o olho da cara por aqui. E não adianta culpar só os impostos — o emaranhado regulatório tem sua boa parcela de culpa.
Será que um dia a gente vai aprender que protecionismo demais acaba protegendo só a ineficiência? Bom, enquanto isso não acontece, o jeito é continuar pagando o pato — ou melhor, o tucano, o leão e toda a fauna de taxas e barreiras que inventam por aí.