
Um levantamento recente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil trouxe à tona uma realidade preocupante: 80% dos brasileiros deportados dos Estados Unidos enfrentavam jornadas de trabalho exaustivas e condições laborais precárias antes da deportação.
Condições desumanas no exterior
Os dados, coletados entre janeiro e maio de 2025, mostram que a maioria desses trabalhadores estava submetida a:
- Jornadas superiores a 12 horas diárias
- Ambientes insalubres
- Remuneração abaixo do mínimo legal
- Falta de direitos trabalhistas básicos
Perfil dos deportados
O estudo revela que a maior parte dos deportados era composta por:
- Homens entre 25 e 40 anos (68%)
- Trabalhadores da construção civil (42%)
- Profissionais de serviços gerais (31%)
- Trabalhadores rurais (18%)
Falta de documentação como fator agravante
"A situação irregular da maioria desses trabalhadores os tornava ainda mais vulneráveis à exploração", explica o secretário de Comunidades Brasileiras no Exterior, Carlos França. Segundo ele, muitos aceitavam essas condições por medo de denunciar e serem deportados.
O Ministério está reforçando as campanhas de conscientização sobre migração regular e direitos trabalhistas, tanto no Brasil quanto nas comunidades brasileiras no exterior.