Motta Admite Falha do Governo na Derrota da CPI da Previdência: O Que Deu Errado?
Motta admite falha do governo em derrota da CPI do INSS

Puxa, a coisa ficou feia para o governo no Congresso essa semana. O líder governista, Randolfe Rodrigues — que todo mundo conhece como Motta — simplesmente botou a mão na consciência e assumiu: a articulação foi um desastre completo.

E não foi qualquer fracasso. A proposta de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as supostas falhas no INSS foi rejeitada numa votação tensa na Câmara dos Depostos. O placar? 257 votos contra, apenas 136 a favor. Uma goleada política, pra dizer o mínimo.

O que aconteceu nos bastidores? Bom, segundo fontes que acompanham o dia a dia do Planalto, faltou trabalho de base, faltou conversa, faltou… bem, faltou tudo que faz uma articulação política decente funcionar. Motta não poupou críticas à própria equipe: "A gente errou feio na condução disso aqui", admitiu, com uma franqueza rara em Brasília.

Mas espere aí — a história tem mais camadas. A oposição, claro, abriu um sorriso de orelha a orelha. Eles não apenas derrubaram a proposta como ainda conseguiram colar no governo a pecha de "interferência" no instituto. Afinal, quem defende uma CPI geralmente está atrás de respostas, não de controle político, não é?

E tem mais: o clima no Planalto não está nada bom. A derrota não foi isolada; ela reflete uma dificuldade real do governo em costurar acordos e mobilizar sua base. Algo que, convenhamos, é o arroz com feijão da política brasileira.

Para piorar, setores influentes dentro do próprio governo questionaram a necessidade da investigação. "Pra quê abrir essa caixa de pandora agora?", diziam entre quatro paredes. O resultado foi uma base dividida e uma operação falha de convencimento.

Agora, o prejuízo é duplo: além da derrota em si, a imagem de capacidade articulatória do governo levou um belo de um arranhão. E numa semana que já não estava fácil…

O que vem por aí? Dificilmente o governo vai insistir no tema — pelo menos não agora. Mas a pressão por transparência nos benefícios previdenciários não vai desaparecer magicamente. A bola, agora, está com a oposição. E eles sabem disso.