
Parece que alguns motoristas do Distrito Federal ainda não aprenderam a lição — ou simplesmente preferem arriscar. Dados recentes mostram um salto de 13% nas multas por estacionamento irregular em vagas destinadas a idosos só neste ano. E olha que a gente nem chegou no segundo semestre!
Quem circula por Brasília sabe: aquelas faixas azuis pintadas no chão não são sugestões, viu? São obrigatórias. Mas parece que tem gente que acha que as regras são flexíveis — ou pior, que não se aplicam a elas. Resultado? O bolso mais leve e a sensação de que a fiscalização está mesmo de olho.
Números que doem no bolso
Só pra você ter ideia: de janeiro a junho deste ano, os agentes já registraram 2.147 infrações desse tipo. No mesmo período de 2023? 1.892. A matemática é simples e dolorosa: aumento de 13,5%. E sabe o que é pior? Muitos desses casos acontecem em frente a hospitais e centros de saúde — justo onde os idosos mais precisam.
"Ah, mas foi só cinco minutinhos!", dizem alguns. Pois é, cinco minutos que podem significar a diferença entre um idoso conseguir fazer seu exame médico ou ter que voltar pra casa sem atendimento. A gente até entende a correria do dia a dia, mas convenhamos: falta de educação não tem justificativa.
Além da multa: o que mais pode acontecer?
- R$ 293,47 é o valor atual da multa (e olha que não é pouco)
- Pontuação na CNH: 5 pontos — mais umas dessas e pode dar adeus à carteira
- Reboque: em alguns casos, o carro pode ser levado direto pro pátio
E tem mais: quem pensa que é só uma questão de dinheiro está enganado. Esse tipo de infração reflete uma sociedade que, muitas vezes, trata a acessibilidade como detalhe. Não é. É direito. E dos mais básicos, diga-se de passagem.
Os agentes de trânsito estão mais atentos — e os números provam. Com câmeras inteligentes e rondas frequentes, ficou bem mais difícil escapar. "Mas antes não multavam tanto!" Pois é, amigo. Antes também não tinha tanta gente desrespeitando. Coincidência? A gente duvida.
E você? Já viu algum caso flagrante desse por aí? Conta pra gente nos comentários — mas sem dar ideias, hein? O que a gente quer mesmo é que esses números comecem a cair.