Uma tarde que começou como qualquer outra terminou em tragédia nas margens da SP-330, perto do trevo de Araras. Por volta das 16h30 de quarta-feira (27), o que deveria ser apenas mais um dia de trabalho se transformou num pesadelo para duas famílias.
Testemunhas contam que o motociclista de 32 anos — cuja identidade ainda não foi divulgada — trafegava pela rodovia quando, num piscar de olhos, tudo mudou. O impacto foi violento, daqueles que ecoam na memória de quem presencia. A batida envolveu uma moto e um carro, mas os detalhes exatos ainda são investigados pela Polícia Militar Rodoviária.
O mais jovem, de apenas 18 anos, foi levado às pressas para o Hospital Estadual de Araras. Chegou consciente, mas com múltiplos ferimentos. Já o homem de 32 anos não resistiu. Os socorristas do SAMU tentaram de tudo, mas já era tarde demais.
O que sabemos até agora?
A via foi parcialmente interditada — porque nessas horas o trânsito precisa dar espaço à vida, à morte e às investigações. O corpo do motociclista foi encaminhado para o IML de Limeira, enquanto o adolescente continua hospitalizado. Seu estado é considerado grave, mas estável.
Ah, e o motorista do carro? Este, pasmem, saiu ileso. Nem um arranhão. Às vezes o acaso é cruelmente seletivo.
A Polícia Militual Rodoviária ainda trabalha para reconstituir os momentos que antecederam a colisão. Velocidade excessiva? Falha humana? Condições da pista? Tudo está sendo analisado. No fim das contas, o que fica são duas vidas drasticamente alteradas — uma ceifada, outra transformada para sempre.
Araras, cidade normalmente tranquila do interior paulista, hoje chora mais uma perda no trânsito. E a gente fica pensando: quantas mais até que a gente leve a sério o perigo que é dirigir?
