
Uma madrugada de terça-feira que prometia ser tranquila se transformou em cenário de pura tragédia no quilômetro 50 da SC-108, próximo aquele trecho que todo mundo conhece por ser sinuoso. Por volta das 3h30, o silêncio foi brutalmente quebrado pelo estrondo metálico de dois carros se encontrando de frente — uma cena que, quem viu, não vai esquecer tão cedo.
Os bombeiros chegaram num piscar de olhos, mas a realidade era dura: o motorista de um dos carros, um homem ainda não identificado, já havia sucumbido aos ferimentos. Não deu tempo. O outro condutor, esse com mais sorte, saiu com lesões e foi levado correndo para o hospital — o estado dele, até onde se sabe, é estável, mas o susto vai ficar marcado.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) não perdeu tempo e fechou a pista para fazer a perícia. Segundo os primeiros indícios — e aqui é onde a coisa fica ainda mais tensa —, a batida foi frontal. Dois carros, sentidos opostos, e de repente... não há mais nada. A estrada ficou interditada por horas, o que deve ter virado a rotina de muita gente de cabeça para baixo.
O que levou a isso?
Essa é a pergunta que fica ecoando. A PRF ainda está nas investigações iniciais, então não dá para cravar. Mas sabemos como é: uma distração mínima, um segundo de cansaço, ou quem sabe até as condições da pista... tudo vira fator num negócio desses.
E não é a primeira vez que a SC-108 vira palco de desgraça. Essa estrada, que corta regiões importantes do estado, já teve seu histórico de acidentes — alguns leves, outros, como esse, fatais. Dá um nó no estômago só de pensar.
E agora?
O corpo do condutor foi encaminhão para o IML de Lages, onde a família deve fazer o reconhecimento — imagina o desespero dessa gente ao receber a notícia? Enquanto isso, a PRF segue no trabalho de apurar as causas e, claro, de lembrar a todos: direção não combina com pressa, nem com desatenção. É um recado batido, eu sei, mas quando a realidade escancara uma tragédia dessas, a gente vê que precisa ser repetido até cansar.
O acidente serve como um alerta cruel — e necessário — sobre os perigos que espreitam nas estradas, especialmente de madrugada, quando a visibilidade cai e o cansaço sobe. Dirigir exige cuidado máximo, sempre. Porque no fim das contas, não é só a sua vida que está em jogo.