
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu mais um passo crucial na investigação sobre a suposta tentativa de golpe que abalou o cenário político brasileiro. Nesta semana, o ministro Alexandre de Moraes ouviu testemunhas-chave, incluindo nomes próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como o ex-chefe da Abin, Alexandre Ramagem, e o ex-ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Os detalhes da investigação
As oitivas fazem parte de uma ação que apura supostos atos golpistas após as eleições de 2022. Segundo fontes próximas ao processo, as testemunhas foram questionadas sobre reuniões e planos que teriam sido articulados para desestabilizar o governo eleito.
O papel de Ramagem e Braga Netto
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é investigado por suposto uso de ferramentas de monitoramento para fins políticos. Já Braga Netto, que ocupou a Defesa no governo Bolsonaro, é visto como uma peça central na articulação de setores militares.
Repercussão política
O avanço da investigação pelo STF reacendeu o debate sobre a relação entre militares e política no Brasil. Especialistas alertam para o risco de polarização, enquanto defensores dos investigados afirmam que as acusações são politicamente motivadas.
O caso deve seguir em ritmo acelerado, com novas oitivas previstas para as próximas semanas. O STF ainda não divulgou um prazo para conclusão do inquérito.