
Parece que a Flybondi não para de crescer — e dessa vez a aposta é em uma rota que vai fazer a alegria dos amantes de aventura e cultura. A partir do dia 7 de novembro, a low-cost argentina vai passar a operar voos diretos entre Puerto Iguazú, na Argentina, e Cusco, no Peru. Dois voos semanais, sempre às quintas e domingos. Alguém aí já está pensando nas malas?
Não é de hoje que a Flybondi mexe com o mercado. A empresa vem ganhando espaço com uma estratégia agressiva — e inteligente, diga-se — de conectar destinos turísticos que antes dependiam de escalas ou companhias mais caras. Cusco, porta de entrada para Machu Picchu, é daqueles lugares que todo mundo sonha em conhecer. Agora ficou um pouco mais perto — ou pelo menos mais acessível.
O que significa essa nova rota?
Além de encurtar distâncias, a novidade deve movimentar o turismo regional. Puerto Iguazú, famosa pelas Cataratas, e Cusco, com seu sítio arqueológico mundialmente conhecido, são dois polos de atração fortíssimos. Juntá-los num mesmo bilhete aéreo é uma jogada de mestre.
— A gente nota uma demanda crescente por destinos com carga histórica e natural — comenta um analista do setor, que preferiu não se identificar. — E a Flybondi sabe disso.
Os voos serão operados com aeronaves Boeing 737-800, com capacidade para 189 passageiros. A expectativa é que a rota não apenas atraia turistas estrangeiros, mas também facilite o deslocamento de peruanos e argentinos entre os dois países.
E os preços? Alguém se importa com isso?
Claro que sim! A promessa é manter a filosofia low-cost: tarifas acessíveis, mas com opções de customização — quem quiser incluir bagagem ou escolher assento, paga a mais. Ainda não divulgam valores, mas se seguir o padrão da companhia, deve valer a pena ficar de olho nas promoções.
Ah, e tem mais: essa é a segunda rota internacional da Flybondi saindo de Puerto Iguazú. A primeira foi para o Brasil, ligando a cidade a Foz do Iguaçu. Agora, com o Peru no mapa, fica claro que a companhia não está brincando de voar — quer mesmo é dominar o cenário sul-americano.
Será que outras empresas aéreas vão seguir o exemplo? Bom, isso é conversa para outro dia. Por enquanto, o que importa é que viajar pela América Sul ficou mais interessante — e um tantinho mais barato.