
O cenário político brasileiro já esquenta — e muito — para 2026. Uma pesquisa encomendada pela Record à empresa Genial/Quaest revela que, pelo menos por enquanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continuam sendo os nomes de maior apelo eleitoral no país.
Lula aparece na dianteira, com 35% das intenções de voto. Bolsonaro vem logo atrás, com 31%. A diferença? Quatro pontos percentuais. Pequena o suficiente para deixar qualquer analista político de cabelo em pé.
E os outros nomes?
Pois é. A pergunta que não quer calar: e se não forem Lula ou Bolsonaro? Bom, aí a história muda completamente de figura. Num cenário hipotético sem os dois, quem aparece na frente é Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, com 14%.
Logo atrás dele, empatadinhos, vêm Simone Tebet (MDB) e o sempre polêmico João Doria — cada um com 7%. E olha, pasmem: Flávio Dino (PSB) e Eduardo Leite (PSDB) não passam de 3%. Zema? Ficou com 2%.
Rejeição: quem leva a pior?
Aqui o negócio fia ainda mais interessante. Bolsonaro lidera — mas não é liderança boa não. Ele tem a maior taxa de rejeição: 51% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Lula vem na sequência, com 43%.
Os menos rejeitados? Tarcísio (21%) e Simone Tebet (20%). Ou seja: enquanto a polarização segue firme e forte, há espaço para alternativas… caso elas consigam furar o bloqueio.
Metodologia importa
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 121 municípios — entre os dias 26 e 29 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%. Nada mal, hein?
Uma coisa é certa: o jogo está só começando. 2026 parece longe, mas no mundo da política, é já amanhã de manhã.