Centrão Articula Anistia pelo Senado e Exclui Bolsonaro; Oposição Reage com Contraproposta
Centrão articula anistia pelo Senado e exclui Bolsonaro

O jogo político em Brasília esquentou de verdade nesta quarta-feira. E não é por causa do clima, viu? O tema da vez é a tal da anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro — aquela data que ninguém esquece, mas que alguns querem virar a página.

O Centrão, aquele bloco que todo mundo sabe que segura as pontas no Congresso, deu um passo à frente. E que passo! Eles admitiram, sem muito rodeio, que preferem que a anistia seja votada primeiro no Senado. Por quê? Ah, meu amigo, a Câmara tá uma bagunça só, com uma presidenta que mal consegue botar ordem na casa. No Senado, a coisa é mais… controlável, digamos assim.

Mas tem mais. E aqui é onde a porca torce o rabo: eles deixaram claro que não querem que a anistia beneficie o ex-presidente Bolsonaro. Nada, zero, nadica. A ideia é focar nos “peixes pequenos”, naquelas pessoas que foram lá “no calor do momento” e se enrolaram. Bolsonaro? Que se vire nos trinta.

E a Oposição? Não Ficou Quieta Não!

Obviamente, a oposição — que não é boba nem nada — já meteu o pé na porta. Eles rejeitaram a proposta do Centrão na hora. Na verdade, foram além: querem uma anistia muito mais ampla, que cubra atos desde 2019. Sim, você leu direito. Desde o começo do governo anterior.

Parece jogo de xadrez, e é. De um lado, o Centrão tenta agradar ao governo Lula — que obviamente não quer ver Bolsonaro de volta ao jogo — mas sem perder o apoio da sua base, que tem muitos aliados do ex-presidente. Do outro, a oposição vê uma chance de ouro de limpar a barra do seu principal líder e de uma galera que tá com a corda no pescoço.

E no meio disso tudo, o Planalto… bem, o Planalto assiste. E com uma certa dose de cautela, diga-se de passagem. Eles não querem uma anistia que pareça um “salve-se quem puder”, mas também sabem que precisam do Centrão para tocar o resto da sua agenda. Que dilema, hein?

E Agora, José?

A verdade é que ninguém sabe como isso vai terminar. O Senado pode até ser mais tranquilo, mas a proposta ainda vai ter que voltar para a Câmara — e lá, meu Deus, é cada um por si. Sem contar que o STF tá de olho, e não vai engolir qualquer coisa.

O que dá para sentir no ar é que essa discussão vai longe. E vai deixar rastros. Em um Congresso fragmentado, onde todo mundo tem um preço e uma lealdade flexível, prever o resultado é como tentar adivinhar o tempo em plena estação chuvosa. Pode vir tempestade, pode sair sol.

Fato é: a anistia, que parecia uma solução simples, virou um cabo de guerra. E no meio do jogo, estão carreiras, ideologias e o futuro político de muita gente. Fiquem de olho.