
O cenário político brasileiro já começa a esquentar, e as pesquisas eleitorais — aquelas velhas conhecidas dos tempos de eleição — já dão as caras. Dessa vez, um levantamento encomendado pela Record à consultoria Genial/Quaest joga luz sobre as preferências do eleitorado para 2026. E os números? Bem, eles pintam um retrato mais do que interessante.
Num eventual segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a disputa promete ser acirrada. Lula aparece com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 41%. Uma diferença de apenas três pontos percentuais, hein? Isso é praticamente um empate técnico, considerando a margem de erro. Cerca de 9% dos eleitores ainda declararam que votariam em branco ou anulariam o voto, e outros 6% simplesmente não souberam responder.
E no primeiro turno, como fica?
O panorama é ainda mais fragmentado. Lula lidera, mas com 35% dos votos válidos. Bolsonaro vem em seguida, com 31%. Os outros nomes que pipocam na pesquisa — e que muita gente especula que podem entrar na corrida — aparecem bem atrás. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem 5%. A senadora Simone Tebet (MDB) aparece com 3%, mesma porcentagem do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), fecham a lista com 2% cada. É uma bagunça danada, mas assim que funciona a democracia, não é mesmo?
Metodologia e Margem de Erro
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 121 municípios diferentes, espalhados por todo o país. O trabalho de campo foi realizado entre os dias 26 e 30 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, pra mais ou pra menos. E o nível de confiança? Fica em 95%. Ou seja, os números são uma boa fotografia do momento, mas eleitor é ser vivo — muda de ideia com uma facilidade impressionante.
Os resultados foram registrados no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) sob o protocolo RJ-09356/2024. Tudo certinho, seguindo a risca as regras da Justiça Eleitoral.
É claro que estamos ainda longe — muito longe — das eleições de 2026. Dois anos são uma eternidade na política. Muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte: crises econômicas, alianças que se formam e se desfazem, novos escândalos… tudo pode mudar o jogo completamente.
Mas uma coisa é certa: a polarização entre Lula e Bolsonaro, pelo visto, veio pra ficar. O país parece mesmo dividido ao meio. E você, em time que está ganhando não se mexe… ou será que sim?