
Numa declaração que ecoou pelos corredores do poder, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deixou claro: o Supremo Tribunal Federal (STF) não é brinquedo para quem quer mexer nos trilhos da democracia. E olha que a frase poderia ser até mais contundente.
Nesta terça-feira (22), os ministros do STJ soltaram o verbo — ou melhor, a caneta — para defender o papel "primordial" do STF no sistema judiciário brasileiro. E não foi só isso: cravaram que tentativas de interferência, sejam nacionais ou internacionais, são "injustificáveis". Ponto final.
O que está por trás do recado?
Parece que o STJ cansou de ver o STF sendo alvo de críticas — muitas vezes sem pé nem cabeça — de políticos e até de outros países. A corte deixou claro que, no xadrez institucional brasileiro, cada peça tem seu lugar. E o STF? Ah, esse é o rei do tabuleiro.
"Ninguém manda carta marcada na Justiça", parece ter sido o recado subliminar. A declaração do STJ veio em um momento delicado, quando o Supremo enfrenta pressões de todos os lados — de dentro e de fora do país.
E as tentativas de interferência?
O texto não entra em detalhes suculentos (uma pena!), mas deixa claro que qualquer tentativa de influenciar decisões judiciais é como tentar segurar onda com as mãos: inútil e perigoso. Seja de governos estrangeiros, seja de grupos políticos nacionais.
Curiosamente, a declaração do STJ parece um abraço de urso no STF — desses que apertam, mas também dizem "eu te protejo". E olha que as relações entre as cortes nem sempre foram um mar de rosas...
No final das contas, o recado é claro: o Judiciário brasileiro não é balcão de negócios. E quem acha que pode ditar regras para as cortes superiores está redondamente enganado. Ou, como diria o povo nas ruas: "Tá achando que judiciário é bagunça? Tá maluco!"