
O cenário político do Tocantins acabou de virar de cabeça para baixo. E não foi pouco não. Nesta terça-feira, os ministros do Superior Tribunal de Justiça bateram o martelo - e de forma unânime, diga-se de passagem - mantendo o afastamento do governador Wanderlei Barbosa por nada menos que 180 dias.
Pois é, meus amigos. A situação está feia mesmo. A Quinta Turma do STJ não deixou dúvidas: confirmou a decisão que já havia sido tomada pelo Tribunal de Justiça local. E olha que o voto do relator, ministro Francisco Falcão, foi seguido à risca pelos outros quatro magistrados. Raridade nesses tempos de divisão, não?
O que está por trás dessa bomba política? Tudo começou com uma investigação séria da Controladoria-Geral da União. Eles descobriram umas manobras bem esquisitas na Secretaria da Saúde do estado. Segundo as apurações, houve um desvio massivo de recursos públicos. Estamos falando de mais de R$ 10 milhões! Dinheiro que deveria estar cuidando da saúde do povo, mas que acabou indo para outros bolsos.
As suspeitas que pesam contra o governador
O cerne da questão é grave demais. A CGU identificou que Barbosa - na época secretário de Saúde - teria fechado os olhos para um esquema de superfaturamento em contratos de serviços terceirizados. E não foi coisa pequena: contratos fraudulentos, licitações combinadas, o pacote completo da corrupção.
O pior? Que isso aconteceu justamente durante a pandemia. Enquanto o pessoal sofria com hospitais lotados e falta de equipamentos, alguns espertalhões estavam enchendo os bolsos. Revoltante, não?
O que muda com o afastamento?
Agora o vice-governador, Laurez Moreira, assume as rédeas do estado. São 180 dias longe do cargo para Barbosa, que terá que se defender das acusações. E olha, a defesa dele já veio com tudo, dizendo que a decisão é "precipitada" e que não houve oportunidade de apresentar sua versão.
Mas os ministros do STJ não compraram essa narrativa. Na visão deles, a permanência no cargo poderia atrapalhar as investigações. Até porque, vamos combinar, é difícil investigar quem tem poder nas mãos, não é mesmo?
O caso ainda vai dar muito pano para manga. Enquanto isso, o Tocantins fica na expectativa de saber como isso vai afetar a administração estadual. Afinal, 180 dias é tempo pra caramba na política.
E aí, o que vocês acham? Julgamento justo ou perseguição política? O fato é que a justiça está mostrando que ninguém está acima da lei. Mas só o tempo dirá como essa história vai terminar.