
Pois é, o Brasil inteiro para pra olhar. O Supremo Tribunal Federal, aquela instância máxima que não dá mole pra ninguém, finalmente botou na mesa as datas do que pode ser um dos julgamentos mais aguardados – e polarizados – dos últimos tempos. E aí, todo mundo se pergunta: o que vai sair disso?
Não é brincadeira não. O placar está armado e os ministros já têm na ponta da língua – e na agenda – os trâmites que vão decidir se o ex-presidente Jair Bolsonaro vai responder processo atrás das grades ou se seguirá em liberdade. A coisa é séria, e o clima em Brasília não está para peixe pequeno.
Etapas do processo: do voto à decisão final
O calendário não é só uma lista de datas. É uma sequência de eventos que podem mudar – e muito – o jogo político nacional. Vamos com calma, que a história é densa.
- Primeira fase – sustentação oral: As partes terão tempo limitado para apresentar argumentos. E olha, não vai ser conversa de boteco não. Cada vírgula será analisada.
- Votação dos ministros: Cada um dos onze vai dar seu veredito. E aqui, meu amigo, tudo é imprevisível. Até o último minuto.
- Possível repercussão geral: Se a decisão tiver peso suficiente, o tema pode virar tese válida para outros casos. Não é pouco.
Ah, e tem um detalhe: dependendo de como a coisa desenrolar, a defesa ainda pode entrar com embargos declaratórios – aquela manobra jurídica que tenta esclarecer pontos obscuros da decisão. Ou seja, mesmo depois do “fim”, pode ter um “mas ainda tem mais”.
E o que dizem os especialistas?
Conversamos com um constitucionalista que preferiu não se identificar – e não é por acaso. “O STF está sob os holofotes como nunca”, disparou. “Cada movimento é analisado, cada voto é dissecado. A pressão é enorme, e isso pesa.”
Não é exagero. De um lado, apoiadores fervorosos que veem perseguição; de outro, críticos que exigem rigor. No meio, uma Corte tentando – supostamente – seguir a Constituição.
E aí, vai dar em quê? Ninguém sabe. Mas uma coisa é certa: o país não será o mesmo depois dessa.