Marco Rubio Adverte: EUA Não Ficarão de Braços Cruzados Após Inelegibilidade de Bolsonaro
EUA preparam resposta à inelegibilidade de Bolsonaro

Eis que a poeira não chega nem perto de baixar no tabuleiro geopolítico. Marco Rubio, aquele senador republicano que não costuma falar por falar, soltou o verbo e deixou claro que os Estados Unidos estão de olho — e não vão simplesmente ignorar a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral que tornou Jair Bolsonaro inelegível por oito anos.

Numa declaração que mistura preocupação genuína com interesses estratégicos, Rubio foi direto ao ponto: "É óbvio que não vamos ficar quietos vendo algo desse nível", afirmou, com aquela convicção típica de quem já viu algumas crises diplomáticas acontecerem. Ele não detalhou que tipo de resposta seria essa, mas deixou no ar que as opções estão sobre a mesa.

O que está por trás da movimentação americana?

Não é segredo para ninguém que Bolsonaro sempre manteve uma relação… digamos, especial com figuras do Partido Republicano. Agora, com a condenação, aliados do ex-presidente no exterior parecem dispostos a fazer barulho. Rubio, inclusive, já havia se manifestado antes — classificando a decisão do TSE como "duvidosa" e "politicamente motivada".

Mas calma, não é como se fosse uma declaração de guerra. Ainda assim, mexe com um calo sensível: a percepção internacional sobre a estabilidade democrática brasileira. Será que os EUA vão partir para sanções? Retaliações econômicas? Ou será apenas pressão diplomática nas entrelinhas?

Perguntas que, por enquanto, ficam no campo da especulação.

E o Itamaraty? Como fica?

Até o momento, silêncio absoluto. Nenhum posicionamento oficial foi divulgado pelo governo Lula sobre a fala de Rubio. Algo compreensível, considerando a delicadeza do tema — mas que certamente gera ansiedade nos corredores do poder.

Uma coisa é certa: o Brasil não está isolado no mundo. E decisões judiciais aqui ecoam lá fora, seja para aliados, seja para críticos. Resta saber até que ponto esse eco vai se transformar em ação.

Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível. E Washington, aparentemente, de olho aberto.