
Olha, a coisa esquentou de verdade no debate político desta semana. E quem botou lenha na fogueira foi ninguém menos que Lindbergh Farias, aquele ex-senador petista do Rio que nunca teve papas na língua. Dessa vez, ele mirou seus canhões num tema espinhoso: a tal da anistia.
Numa declaração que ecoou pelos corredores do poder, Lindbergh foi direto ao ponto – sem rodeios, sem meias-palavras. "Não vejo espaço para anistia. É inconstitucional", disparou, com a convicção de quem conhece cada vírgula da carta magna. E não parou por aí.
O tom era de quem não está nem um pouco disposto a negociar certos princípios. Você percebe na fala dele aquela mistura de cansaço e indignação de quem já viu esse filme antes. "A gente não pode ficar reinventando a roda toda vez que convém", comentou, quase como se estivesse numa mesa de bar, não num debate institucional.
O Pulso Firme do Experiente
Lindbergh, com toda sua trajetória política – cheia de idas e vindas, altos e baixos – sabe do que está falando. Ele lembra que a Constituição não é um guardanapo que se descarta depois de usar. É alicerce. É base. E tentar furar isso com anistias… bem, pra ele soa como querer consertar um prédio rachado com fita adesiva.
Não é surpresa pra ninguém que o tema anda circulando por certos grupos políticos. Mas a resposta dele foi um balde de água fria nesses intentos. Zero espaço pra negociata, zero abertura pra manobras que, no fim das contas, podem minar a credibilidade de tudo.
E Agora, José?
A pergunta que fica é: será que essa fala do Lindbergh vai ressoar entre seus pares? Ou vai ficar como mais um grito no vazio? O momento político, todos sabemos, é de tensionamento máximo. De um lado, quem acredita que certas medidas são necessárias «para seguir em frente». De outro, vozes como a dele, que encaram a flexibilização de princípios como um passo perigosíssimo.
Uma coisa é certa: o debate está longe de terminar. Mas com figuras como Lindbergh Farias puxando o freio de arrumação, fica claro que qualquer avanço nessa seara não será fácil – nem silencioso.
E você, o que acha? Anistia é realmente um caminho sem volta ou uma ferramenta política como outra qualquer? Difícil, né? O buraco é sempre mais embaixo.