
Numa jogada que mistura diplomacia econômica e estratégia digital, o vice-presidente Geraldo Alckmin sentou-se à mesa com os titanes da tecnologia — Google, Apple, Microsoft e outros — para um papo reto sobre as tarifas comerciais que Donald Trump ameaça ressuscitar. E olha, o clima não estava exatamente para selfies.
O encontro, que rolou em Brasília, teve um sabor de urgência. Afinal, se o ex-presidente americano voltar à Casa Branca em 2024 (como as pesquisas sugerem), aquela velha briga por "America First" pode colocar o Brasil numa sinuca de bico. As empresas, é claro, torcem o nariz — ninguém quer ver seus produtos encarecendo por causa de guerra comercial.
O que está em jogo?
Pra você ter ideia:
- Setor de eletrônicos pode sofrer um baque de até 12% nos preços
- Exportações de software e serviços digitais na mira
- Cadeia produtiva brasileira de tecnologia em risco
Alckmin, que já foi chamado de "o homem mais tranquilo da política", dessa vez mostrou as garras. Segundo fontes próximas, ele deixou claro: "O Brasil não vai ficar de braços cruzados". Mas convenhamos — enfrentar Trump é como jogar xadrez com um gorila. Pode sair caro.
E as Big Techs? O que elas querem?
Parece óbvio, mas não é. Além de evitar as tarifas, as empresas pressionam por:
- Mais flexibilidade nas regras de data centers locais
- Desburocratização para importação de componentes
- Incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento
Um executivo que pediu anonimato soltou a pérola: "É melhor negociar com o diabo que conhecemos (Alckmin) do que com o capeta imprevisível (Trump)". Duro, né?
Enquanto isso, no Planalto, o clima é de "esperar pra ver". Mas uma coisa é certa: se as tarifas vingarem, o consumidor brasileiro pode se preparar para abrir ainda mais o bolso. E aí, vale a pena pagar por essa briga?