
Numa tarde que prometia ser como qualquer outra, o som de martelos e o vai-e-vem de trabalhadores preenchiam o ar em um canteiro de obras no coração de Divinópolis. Até que, de repente, tudo mudou. Um servente de pedreiro, homem simples que mal completara 30 anos, levou um tiro — não por algo que fez, mas por estar no lugar errado na hora errada.
Segundo relatos de testemunhas — aquelas pessoas comuns que nunca imaginariam presenciar algo assim — o trabalhador estava completamente focado em sua tarefa quando o projétil o atingiu. "Foi tudo muito rápido", conta um colega de trabalho, ainda visivelmente abalado. "A gente ouviu o barulho, pensou que era um rojão... até ver ele no chão."
Confusão que poderia ter sido evitada?
A polícia trabalha com a hipótese de que se tratou de um caso de identidade equivocada. Sim, aquela velha história de "matar o mensageiro" — só que aqui, literalmente. Fontes não oficiais sugerem que os atiradores podem ter confundido o trabalhador com alguém envolvido em rixas locais. Coisa de filme? Infelizmente, realidade pura.
O que mais choca nesses casos — e aqui vai um pensamento em voz alta — é como a vida pode mudar num piscar de olhos. Um dia você está lá, fazendo seu serviço honesto, no outro... bom, melhor nem pensar.
E agora?
Enquanto isso, o servente — cujo nome não foi divulgado a pedido da família — luta pela vida em um hospital da região. Os médicos dizem que o quadro é grave, mas estável. Já a polícia promete "não medir esforços" para esclarecer o caso. Frase batida? Talvez. Mas nesse momento, é o que todos querem ouvir.
E você, já parou pra pensar como a violência urbana tem mudado o cotidiano das cidades? Em Divinópolis, pelo menos hoje, a resposta veio a tiros.