Lula alerta no Chile sobre extremismo e intervencionismo: 'É preciso estar atento'
Lula alerta sobre extremismo e intervencionismo no Chile

Numa fala que misturou seriedade e tom de alerta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro: o extremismo está batendo à porta de novo. E não é brincadeira. Durante evento no Chile, ele pintou um cenário preocupante — aquelas velhas práticas intervencionistas, que a gente pensava já ter virado página, parecem querer voltar à moda.

"Tem gente que não aprende com a história", disparou Lula, com aquela cara de quem já viu esse filme antes. E olha que ele conhece bem os roteiros da política internacional — afinal, não é seu primeiro rodeio.

O fantasma que ronda

O discurso, cheio de firulas e pausas dramáticas, foi direto ao ponto: o mundo vive um momento frágil. E quando a casa está com os alicerces fracos, qualquer vento mais forte pode derrubar. O presidente brasileiro não nomeou nomes, mas deu a entender que certos países — ahem, potências — continuam com o dedo coçando para meter o bedelho onde não são chamados.

"A soberania dos povos não é negociável", afirmou, levantando sobrancelhas na plateia. Parecia até discurso de filme de herói, mas a ameaça é bem real.

Cooperação ou caos?

Entre uma pausa e outra para tomar água — detalhe humano que os robôs esqueceriam de mencionar —, Lula defendeu a cooperação entre nações como antídoto. "Sozinhos, somos vulneráveis. Juntos, viramos um muro difícil de derrubar." Frase de efeito? Sim. Mas faz pensar.

O clima no evento ficou pesado quando ele lembrou crises recentes. "Quem ganha com divisões?", perguntou, deixando a pergunta pairar no ar como fumaça de cigarro depois de um debate acalorado.

E olha que interessante: enquanto falava, gestos exagerados com as mãos mostravam a paixão pelo tema. Isso sim é coisa de humano — tentar equilibrar o copo d'água enquanto gesticula como maestro de orquestra.

Brasil no tabuleiro

O papo também virou para o lugar do Brasil nesse xadrez global. Lula, com seu jeitão de quem joga conversa fora na padaria, mas sabe muito bem o que diz, colocou o país como "ponte" entre mundos. "Nem tanto ao mar, nem tanto à terra", brincou, adaptando o ditado popular.

Mas não se engane pela linguagem simples — a mensagem era afiada como navalha. Em tempos de fake news e guerras híbridas (sim, ele usou esse termo chique), o Brasil quer ser voz da razão. Ou pelo menos tentar.

No final, um recado que pareceu saído diretamente de um almoço de família: "Dialogar custa menos que consertar estragos depois". Sábio como vovô depois do terceiro copo de vinho.