
O que parecia ser um caso aberto e fechado de violência doméstica ganhou contornos surpreendentes nesta semana. O indivíduo — cujo nome a gente omite pra não dar ibope — que ficou famoso por desferir nada menos que 61 socos na própria companheira agora vem com uma história que, se não fosse trágica, até pareceria roteiro de novela das nove.
Segundo fontes próximas ao caso (e a gente sabe como essas coisas vazam), o sujeito alega ter virado vítima assim que pisou no xadrez. Diz que apanhou tanto que parece que entrou num ringue sem juiz. Convenhamos — depois do que fez, difícil achar simpatizantes, não é mesmo?
Os fatos que chocaram o RN
Voltando ao início dessa história de terror:
- Agressão ocorreu em fevereiro, durante briga de casal
- Vítima teve múltiplas fraturas e ficou internada
- Câmeras de segurança registraram parte da violência
- População local ficou revoltada com a brutalidade
O que mais choca nesse caso — além dos números absurdos de socos — é a frieza com que tudo aconteceu. Testemunhas disseram que parecia "um filme de terror sem cortes". E agora, meses depois, eis que surge essa nova reviravolta.
Defesa alega "justiça com as próprias mãos"
O advogado do acusado — que deve ter pegado um dos casos mais difíceis da carreira — soltou uma nota dizendo que o cliente sofreu "retaliações inevitáveis" no presídio. Detalhe curioso: nenhum laudo médico comprovando as lesões foi apresentado até agora.
Enquanto isso, nas redes sociais, o povo não perdoa. Comentários do tipo "quem faz 61 socos deveria levar 62" pipocam por aí. A opinião pública parece ter julgado e condenado antes mesmo do processo começar de verdade.
Especialistas em direito penal que acompanham o caso ressaltam: mesmo que as alegações de violência na cadeia sejam verdadeiras, isso não anula ou diminui a gravidade do crime original. São situações completamente separadas que devem ser analisadas pela Justiça.
O Ministério Público do RN já se manifestou, garantindo que investigará as denúncias de maus-tratos, mas deixou claro que o foco principal continua sendo o julgamento pela agressão à ex-namorada. E aí, será que essa nova alegação vai mudar algo no desfecho desse caso que já virou símbolo da luta contra a violência doméstica no estado?