E aí, que confusão diplomática das grandes! O ministro Alexandre Padilha, da Relações Institucionais, simplesmente deu para trás e cancelou de última hora a viagem para a Assembleia Geral da ONU, que rola em Nova York. Motivo? Os Estados Unidos negaram o visto diplomático para ele — uma mancada e tanto, que deixou o Itamaraty com a pulga atrás da orelha.
Pois é. A informação veio à tona nesta quinta-feira (25), e o clima não está nada amistoso. Padilha não vai representar o Brasil no encontro internacional, algo que, convenhamos, joga uma luz amarela — quiçá vermelha — no estado das nossas relações com os americanos.
Não é todo dia que um ministro de Estado tem seu visto barrado, né? Ainda mais para um evento desse naipe. A justificativa oficial dos EUA ainda não foi detalhada — pelo menos não publicamente —, mas o silêncio só aumenta a especulação. Seria algo do passado? Algo recente? A verdade é que ninguém sabe ao certo, e o governo brasileiro já sinalizou que pode cobrar uma explicação formal.
Enquanto isso, o Planalto se vira nos trinta para remanejar a agenda. Quem assume o lugar de Padilha na missão? Ainda não se sabe, mas uma coisa é certa: a ausência do ministro não passa despercebida. É como chegar numa festa importante e seu nome não estar na lista — constrangedor, pra dizer o mínimo.
O episódio também reacende discussões antigas sobre a relação Brasil-EUA. Desde mudanças de governo, alinhamentos geopolíticos e até casos judiciais envolvendo brasileiros no exterior, tudo vira pano pra manga. Dessa vez, a bola da vez é Padilha — e o recado dos americanos, claro, não foi nada subtle.
Resta saber como o Itamaraty vai reagir. Vão deixar barato? Ou será que a crise tende a escalar? Uma coisa é clara: em política internacional, nada é por acaso. E quando um visto é negado, a mensagem é sempre mais forte que o documento.
