Eis uma reviravolta que vai deixar muita gente de cabelo em pé. Christian Brückner, o alemão apontado como principal suspeito no sumiço da pequena Madeleine McCann – aquele caso que chocou o mundo lá em 2007 –, acabou de voltar para as ruas. Sim, você leu direito. Sete anos atrás das grades por outros crimes, e agora… solto.
A justiça alemã, sabe como é, tem seus meandros. Ele não estava preso pelo caso Maddie, na verdade. Pagou pena por um estupro cometido em 2005 em Portugal, na mesma Praia da Luz de onde a menina britânica desapareceu. Uma coincidencia sinistra, pra dizer o mínimo.
E agora? O que acontece? Bom, a promotoria de Braunschweig deixa claro: a investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann não acabou. Nem pensar. Eles seguem firmes na busca por provas, tentando conectar Brückner de vez ao crime. Mas, cá entre nós, a tarefa não é das mais fáceis. O tempo passa, as pistas esfriam… é uma situação de partir o coração.
Um quebra-cabeça que não se encaixa
O procurador-chefe Christian Wolters não mexe uma vírgula no discurso. “A soltura dele não muda absolutamente nada na investigação do caso McCann”, dispara. A máquina judicial alemã segue seu curso, lenta e meticulosa, tentando juntar os cacos de um quebra-cabeça que teima em não se completar.
Brückner, esse personagem sombrio com uma ficha criminal quilométrica, nega tudo. Claro que nega. Viveu uma vida nômade entre Portugal e a Alemanha, sempre à margem da lei. Agora, respira o ar livre de novo, enquanto a família McCann – meu Deus, nem consigo imaginar a dor – continua naquela angústia sem fim à espera de uma resposta.
O mundo todo acompanha. A imprensa internacional não larga do osso. E a pergunta que não quer calar: será que algum dia vamos saber a verdade sobre o que realmente aconteceu com aquela menina de três anos naquela noite de maio?
