
Parece que o judiciário resolveu acelerar o passo nessa dança complicada entre a Eletrobras e o governo federal. A Justiça Federal deu apenas dez dias — sim, apenas dez dias — para que ambos se manifestem sobre o polêmico plano de desativação da Usina Hidrelétrica de Manso, localizada no coração de Mato Grosso.
E olha, não é pouca coisa. A usina não é apenas uma geradora de energia, mas parte do ecossistema — tanto natural quanto econômico — da região. Sua possível paralisação mexe com um vespeiro de questões ambientais, sociais e, claro, financeiras.
O que está em jogo?
Além dos megawatts, há comunidades, fauna, flora e um histórico de dependência energética que não se desfaz do dia para a noite. A decisão judicial surgiu como resposta a uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que questiona a transparência e os critérios por trás da proposta de descomissionamento.
Não é todo dia que uma usina hidrelétrica vira tema de disputa judicial, mas quando vira, a coisa é séria. O MPF alega, entre outras coisas, que não houve estudos técnicos suficientes — e muito menos diálogo com a população afetada.
E agora, o que esperar?
Bom, se a Eletrobras e o governo não responderem dentro do prazo estipulado, a Justiça pode tomar providências sozinha. E ninguém gosta de ser surpreendido por uma decisão judicial, não é mesmo?
Enquanto isso, moradores da região seguem apreensivos. Alguns temem pelo aumento na conta de luz; outros, por possíveis impactos no abastecimento de água ou no frágil equilíbrio do Rio Manso.
Uma coisa é certa: os próximos dias prometem. E como prometem.