
Era uma manhã comum em São José do Rio Preto até que os agentes da Polícia Civil colocassem os pontos nos 'is' — literalmente. Nesta quarta-feira (23), a segunda fase de uma operação meticulosa desmontou um esquema que tirava o sono (e o dinheiro) de dezenas de aposentados. Não foram poucos os que caíram no conto do vigário.
Detalhes que assustam: os golpistas agiam como lobos em pele de cordeiro, oferecendo desde empréstimos milagrosos até falsos investimentos em pirâmides financeiras. "Eles tinham respostas para tudo — menos para a polícia", brincou um delegado, enquanto apreendia pilhas de contratos fraudulentos.
Como a quadrilha operava
- Vítimas eram abordadas por telefone ou em suas próprias casas
- Prometiam lucros absurdos ou soluções mágicas para dívidas
- Usavam jargões técnicos para confundir os idosos
E olha só a cara de pau: alguns chegavam a se passar por funcionários de bancos — com crachás falsos e tudo! Mas a farsa começou a desmoronar quando uma senhora de 78 anos, mais esperta que a média, decidiu fazer uma ligação... para a delegacia.
O que a polícia encontrou
Além dos cinco presos (que agora trocaram o terno de golpista pelo uniforme listrado), os agentes apreenderam:
- Celulares usados para as ligações fraudulentas
- Computadores com listas de possíveis vítimas
- Documentos adulterados — alguns até com carimbos oficiais falsificados
Pra completar, descobriram um "manual do golpe perfeito" anotado à mão. Coisa de filme, mas infelizmente real. O delegado responsável pela operação afirmou, entre um café e outro, que esse tipo de crime "não é só sobre dinheiro — destrói a confiança das pessoas".
E aí, vai ficar esperto? A polícia reforça: nunca passe informações por telefone, desconfie de promessas mirabolantes e, na dúvida, vá direto à delegacia mais próxima. Como diz o ditado, o seguro morreu de velho... mas ninguém merece morrer na lábia de vigarista.