Rebelião em presídio de SC após apreensão de celulares: detentos provocam caos
Motim em presídio de SC após apreensão de celulares

O clima ficou pesado como dia de temporal no Presídio Regional de São Miguel do Oeste, em Santa Catarina. Tudo começou quando os agentes penitenciários decidiram fazer uma revista surpresa — e olha que não foi nada surpresa pros detentos, que já tinham ouvido os rumores pelos corredores.

Resultado? Acharam uma penca de celulares escondidos em lugares que até o mais criativo dos contrabandistas teria orgulho: dentro de pães, em buracos na parede, até dentro de cabides. E aí, como diz o ditado, quem não deve não teme... Mas alguns tinham muito a temer.

O estopim do caos

Quando os aparelhos começaram a ser confiscados, foi como jogar gasolina na fogueira. Os presos — que obviamente não estavam nem um pouco satisfeitos com a interrupção do seu "serviço de telecomunicações" — começaram a arremessar objetos, quebrar tudo que viam pela frente e gritar ameaças.

"Foi uma cena de filme de ação, mas sem o final feliz garantido", contou um agente que preferiu não se identificar. "Eles sabem que sem celular, o negócio deles vai pro brejo."

A resposta das autoridades

O Batalhão de Operações Especiais (BOE) foi acionado rápido feito pizza de micro-ondas. Cercaram o local, negociaram com os líderes da rebelião e, depois de algumas horas tensas — que pareceram uma eternidade para quem estava lá dentro — conseguiram acalmar os ânimos.

Ninguém ficou ferido, mas o estrago material foi considerável. "Parecia que um furacão tinha passado por lá", descreveu um funcionário do presídio, enquanto vistoriava os danos.

O problema que ninguém quer resolver

Essa não é a primeira vez — e provavelmente não será a última — que celulares viram moeda de troca e causa de conflitos em presídios. Os aparelhos são usados para tudo: desde marcar crimes lá fora até postar selfies no Instagram (sim, você leu certo).

"É um jogo de gato e rato", admite um diretor do sistema prisional. "Só que os ratos estão cada vez mais espertos."

Enquanto isso, a população se pergunta: quando é que vamos tratar o problema de verdade, em vez de só apagar incêndios? Mas essa resposta, infelizmente, parece estar tão escondida quanto os celulares dos detentos.