
A cena era digna de filme policial, mas infelizmente era a mais pura realidade. Nesta quinta-feira (1°), banhistas que chegaram cedo à Praia de Jardim de Alah, um dos cartões-postais de Salvador, se depararam com um cenário macabro: dois corpos jogados na areia, já em estado de decomposição.
Segundo informações apuradas pela reportagem, as vítimas — ambos homens entre 25 e 35 anos — apresentavam claros sinais de violência. Marcas de tiros, para ser mais exato. O que levanta suspeitas de execução sumária, tão comum nesses casos.
O que se sabe até agora?
Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local por volta das 8h30. E o que encontraram não deixava margem para dúvidas:
- Os corpos estavam sem documentos
- Vestígios de sangue seco na areia
- Possíveis marcas de arrastão — será que foram mortos em outro lugar?
Um morador da região, que preferiu não se identificar (com razão, diga-se de passagem), contou à polícia que ouviu barulho de carro acelerando por volta das 3h da madrugada. Coincidência? Difícil acreditar.
A reação das autoridades
A Delegacia de Homicídios (DH) já assumiu o caso. O delegado plantonista, em declaração breve à imprensa, foi direto ao ponto: "Estamos tratando como homicídio qualificado. As cenas do crime estão sendo analisadas". Formalidades à parte, todo mundo sabe como essas coisas costumam terminar na Bahia — ou melhor, não terminar.
Enquanto isso, os frequentadores da praia seguem assustados. "É a segunda vez este mês que acham corpo aqui", reclama uma vendedora ambulante, enquanto arruma seu carrinho de coco. A rotina da violência, né?