
O Nordeste brasileiro se consolidou como o principal polo de produção e distribuição de cigarros ilegais no país. Segundo dados recentes, a região concentra a maior parte desse mercado clandestino, que movimenta milhões de reais e causa prejuízos tanto à saúde pública quanto à economia formal.
O cenário do comércio ilegal
As fábricas clandestinas, muitas vezes operando em locais precários, produzem cigarros sem qualquer controle sanitário ou fiscal. Esses produtos são vendidos a preços bem abaixo dos cigarros legais, atraindo consumidores que buscam alternativas mais baratas.
Impactos na saúde e na economia
Além de não pagarem impostos, esses cigarros ilegais representam um risco ainda maior à saúde, pois não seguem as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Muitos contêm níveis mais altos de nicotina e outras substâncias tóxicas.
O prejuízo aos cofres públicos também é significativo. Estima-se que o governo deixe de arrecadar bilhões de reais anualmente devido à evasão fiscal neste setor.
Combate ao comércio ilegal
Autoridades têm intensificado as operações de fiscalização, mas a complexidade da rede de distribuição e a demanda por produtos mais baratos dificultam o combate efetivo. Especialistas alertam para a necessidade de políticas mais rígidas e campanhas de conscientização sobre os riscos desses produtos.