Imagine você fazendo suas compras tranquilamente numa segunda-feira qualquer e, de repente, o mundo vira de cabeça para baixo. Foi exatamente isso que aconteceu com clientes e funcionários de uma loja na Avenida Independência, em Ribeirão Preto, por volta das 15h desta segunda-feira (25).
O que começou como mais um dia comum rapidamente se transformou num pesadelo. Testemunhas contam que primeiro veio o cheiro — aquele odor característico de queimado que faz qualquer um franzir a testa. Depois, a fumaça começou a escapar pelas frestas, criando um cenário digno de filme de terror.
"Foi um caos completo, uma confusão das grandes", desabafa uma cliente que preferiu não se identificar. "A gente ouvia uns estalos assustadores, a fumaça engrossava cada vez mais... Meu Deus, pensei que não ia dar tempo de sair!"
Corrida contra o tempo
O que mais impressiona é como tudo aconteceu numa velocidade absurdamente rápida. Em questão de minutos, o que parecia ser um pequeno princípio de incêndio se transformou num inferno em plena luz do dia. Funcionários tentaram conter as chamas com extintores, mas era como enxugar gelo — o fogo simplesmente não dava trégua.
Os bombeiros chegaram rápido, devo admitir. Três viaturas e um caminhão autoescada, para ser mais exato. Mas mesmo assim, quando finalmente conseguiram controlar o situação, já era tarde demais para o estabelecimento. A loja ficou praticamente irreconhecível, um amontoado de estruturas retorcidas e produtos carbonizados.
O que teria causado a tragédia?
Aí vem a pergunta que todo mundo está fazendo: como raios começou esse incêndio? Bom, as investigações mal começaram, mas os especialistas já descartaram algumas possibilidades. A primeira — e mais óbvia — seria um curto-circuito na parte elétrica. Mas também não podemos ignorar outras hipóteses, como alguém ter descartado uma bituca de cigarro de forma irresponsável ou até mesmo algo relacionado aos equipamentos do estabelecimento.
O que me deixa realmente impressionado é que, milagrosamente, ninguém se feriu gravemente. Algumas pessoas inalaram fumaça e passaram mal, é verdade, mas foram liberadas após atendimento médico. Num cenário desses, isso é praticamente um milagre — ainda bem que a saída de emergência funcionou como deveria!
Enquanto os peritos trabalham para descobrir as causas exatas do sinistro, o dono do estabelecimento deve estar calculando os prejuízos. E não devem ser pequenos, convenhamos. Além da estrutura física, todo o estoque foi perdido — e seguros nunca cobrem tudo, como bem sabemos.
Ribeirão Preto, que normalmente é tão tranquila, hoje viveu um daqueles dias que esperamos nunca ver. Mas pelo menos, no meio de toda essa tragédia, temos uma notícia boa: todas as pessoas conseguiram sair vivas. No final das contas, é isso que realmente importa, não é mesmo?
