
As câmeras de segurança não mentem — e dessa vez, capturaram uma sequência de horror que correu as redes sociais feito rastilho de pólvora. Na W3 Sul, coração de Brasília, por volta das 22h de quarta-feira, dois adolescentes, que sequer desconfiavam do perigo, foram surpreendidos por um patinete elétrico em alta velocidade.
O que era para ser mais uma noite qualquer transformou-se num pesadelo. Dá até arrepios. De um lado da pista, um grupo de jovens — do outro, o silêncio elétrico de um veículo que, francamente, parecia descontrolado.
O momento exato do impacto
As imagens são claras, e difíceis de digerir. Os garotos tentaram atravessar a via — quem nunca, né? Só que não deu tempo. O patinete, pilotado por um adulto — pasmem — não reduziu. Não desviou. Foi direto.
O barulho seco ecoou na noite brasiliense. Um deles foi projetado longe. O outro, arrastado por metros. Gritos. Correria. Caos instantâneo.
Testemunhas que estavam por perto disseram que a cena foi de partir o coração. "A gente só ouviu o estrondo e viu os meninos no chão. Foi muito rápido, muito violento", contou uma moradora que preferiu não se identificar — e é compreensível.
E depois? O que aconteceu?
Os bombeiros chegaram rapidamente, assim como o SAMU. Os dois adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, foram levados pro Hospital de Base. Um com ferimentos leves — sorte? — o outro, em estado mais sério, mas estável. Que alívio, né?
O condutor do patinete, um homem já identificado pela polícia, ficou no local e prestou esclarecimentos. Agora, a investigação corre sob responsabilidade do Departamento de Trânsito do DF. Vão apurar tudo: velocidade, condições do veículo, se havia álcool envolvido… O pacote completo.
E aí, Brasília? Como fica a segurança?
Isso aqui não é caso isolado, não. Todo mundo já viu — ou viveu — situações de risco com esses patinetes elétricos. Eles são práticos, modernos, mas… perigosos. Muitos condutores parecem ignorar que estão num veículo, e não num brinquedo.
A W3, especialmente à noite, vira um cenário de altíssimo risco. Pouca iluminação, movimento intenso de pedestres e uma frota cada vez maior de dispositivos de mobilidade urbana. Algo precisa mudar.
Enquanto isso, a gente fica na torcida pela recuperação total dos jovens. E na esperança de que acordes como esse sirvam de alerta — pra condutores, pra poder público, e pra sociedade. Porque no trânsito, a vida deveria vir sempre em primeiro lugar. Sem exceção.