Era pra ser mais um dia normal de trabalho, mas o destino pregou uma peça cruel. Na manhã de domingo, 1º de setembro, a BR-316 virou palco de uma tragédia que ceifou a vida de um soldado da Polícia Militar do Piauí. O acidente aconteceu por volta das 7h30, na altura do município de Bacabal, no Maranhão — e mudou tudo num piscar de olhos.
Segundo as primeiras informações (que sempre pipocam desencontradas nessas horas), o veículo em que o militar viajava saiu da pista de forma brusca. Capotou. O que exatamente causou a perda de controle? A pista molhada? Um desvio repentino? Falha mecânica? A Polícia Rodoviária Federal ainda apura os detalhes, mas uma coisa é certa: o resultado foi devastador.
O PM — cujo nome ainda não foi divulgado, por respeito à família — não resistiu aos ferimentos. Morreu no local. Imagina a cena: uma rodovia movimentada, início de manhã, e de repente… silêncio, gente correndo, sirenes. Uma dessas notícias que a gente lê e espera nunca receber.
Como fica a família?
Agora, o que dói mesmo é pensar nos que ficaram. A esposa, os filhos, os companheiros de farda. A corporação já se mobilizou para prestar todo o apoio necessário — porque é assim que a gente cuida dos nossos. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal de Bacabal, e de lá deve seguir para o Piauí, onde a despedida acontecerá.
Não é a primeira vez que a BR-316 mostra sua face perigosa. Aquela região, entre o Piauí e o Maranhão, já foi cenário de outros acidentes graves. E a pergunta que fica, sempre, é: quando é que a gente vai levar a sério a segurança nas estradas?
Enquanto isso, o que resta é luto. E reflexão. Porque no fim das contas, a vida é mesmo um fio frágil — que pode se romper numa curva qualquer, num domingo de sol.
