
A tarde desta segunda-feira (1º) começou com sol, mas terminou em luto — daqueles que cortam a respiração. Por volta das 14h, na BR-265, um trecho que liga São Sebastião do Paraíso a Itamogi, o caos se instalou em questão de segundos.
Uma motocicleta, com duas pessoas, trafegava tranquilamente. Quem poderia imaginar que uma caminhonete, em sentido contrário, mudaria tudo? O impacto foi violento. Brutal, até. Quem viu, disse que parecia filme de ação — só que de verdade, da pior espécie.
A mulher que estava na garupa, ainda não identificada, foi arremessada. Não resistiu. Morreu no local, ali mesmo no asfalto quente de Minas, longe de casa, longe de qualquer abraço.
E o motorista da caminhonete? Simplesmente… fugiu. Não parou, não ajudou, nem ao menos olhou para trás. Deixou a cena de horror como se nada tivesse acontecido. Covardia? No mínimo.
Polícia procura por respostas — e pelo condutor
A Polícia Militar foi acionada rapidamente. Chegaram, viram, mas o autor do grave acidente já não estava lá. Agora, investigam pistas, buscam testemunhas, imagens de câmeras — qualquer coisa que leve até ele.
Alguém sabe algo. Alguém viu a placa, o modelo do carro, a cor. Alguém sempre vê. Mas, até agora, silêncio.
O motociclista, que pilotava, sobreviveu. Foi levado para um hospital da região. Seu estado é estável, dizem. Mas e o estado da alma? Como se recupera de uma perda assim?
E agora?
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. Lá, peritos farão os exames — frios, necessários — que comprovam o óbito e talvez ajudem a entender melhor como tudo aconteceu.
Enquanto isso, a família chora. A comunidade se pergunta quem era aquela mulher. O que fazia ali. Que história carregava consigo — interrompida de forma tão abrupta.
E a estrada segue movimentada, como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu. E a justiça — pelo menos a que a gente espera — precisa ser feita.