Uma cena que ninguém gostaria de presenciar. Na tarde desta terça-feira (16), o trânsito na Avenida Ruy Rodrigues, em Campinas, virou palco de uma tragédia anunciada — aquela que a gente sempre acha que só acontece com os outros. Um ônibus e uma moto se envolveram numa colisão violenta, do tipo que deixa marcas não só no asfalto, mas na memória de quem viu.
Segundo testemunhas — e aqui a voz delas treme ao contar —, o motociclista não resistiu ao impacto. Os socorros chegaram rápido, mas já era tarde. A cena? Caótica. O trânsito parou, gente correndo, sirenes... aquela baderna que só desgraça traz.
O que se sabe até agora
A Polícia Militar, quando chegou, fez o que sempre faz: isolou a área, colheu depoimentos, tentou entender como dois veículos tão diferentes acabaram se encontrando da pior maneira possível. Detalhe: a moto ficou irreconhecível — só quem já viu acidente assim sabe o que significa.
E o ônibus? Danos consideráveis, mas nada comparado ao que levou o condutor da moto. Os passageiros, em choque, foram atendidos no local. Alguns até ajudaram, num daqueles gestos humanos que surgem no meio do caos.
O depois do acidente
A via ficou interditada por horas — imagina o transtorno numa avenida importante como essa. Engarrafamento monstro, motoristas impacientes (como se a pressa deles resolvesse algo), e aquela sensação pesada no ar. Até o sol pareceu mais forte hoje, como se insistisse em iluminar o que ninguém queria ver.
O Corpo de Bombeiros trabalhou rápido, mas todo mundo sabe: nessas horas, rápido nunca é rápido o bastante. O IML removeu o corpo, e a cena, agora vazia, guarda só marcas de pneu e um silêncio que dói.
E agora? A perícia vai apurar as causas — excesso de velocidade? Falta de atenção? Defeito mecânico? — mas nenhuma resposta vai trazer de volta quem se foi. Enquanto isso, em algum lugar da cidade, uma família recebe a notícia que muda tudo. E a vida, essa danada, segue como se nada tivesse acontecido.
