
Imagine sair de casa com tudo planejado — horário certinho, trânsito tranquilo — e de repente... fecharam a rua. Foi exatamente o que aconteceu nesta quarta-feira (18) em Joinville, quando um trecho da movimentada Avenida virou um quebra-cabeça para os motoristas.
Sem aviso prévio — ou pelo menos não um que chegasse a todo mundo —, a interdição pegou até quem já tinha a rota na ponta da língua. "Parecia aqueles filmes de zumbi, só que no lugar de mortos-vivos, carros buzinando e gente perdida", brincou um motoboy que preferiu não se identificar (mas garantiu que perdeu duas corridas por causa do rolo).
O que fechou e por quê?
Segundo a prefeitura, a interdição relâmpago foi necessária por causa de... (segura aí)... um problema na rede de esgoto. Sim, aquela velha conhecida das cidades brasileiras. Só que, desta vez, resolveram fazer o serviço em pleno horário de pico — porque, claro, por que facilitar?
- Trecho afetado: cerca de 500 metros
- Horário do caos: entre 7h e 9h da manhã
- Tempo de duração: prometeram que seria rápido, mas ninguém acreditou muito
E o trânsito?
Virou um "efeito dominó de frustração", como definiu uma motorista que ficou 40 minutos para avançar três quarteirões. Os desvios sugeridos? Bem... existiam no papel. Na prática, virou cada um por si — e o Waze contra todos.
Ah, e detalhe: nem todos os agentes de trânsito pareciam estar a par do que estava rolando. "Um me mandou ir pra esquerda, outro pra direita... no final voltei pelo mesmo caminho", contou um entregador de aplicativo, visivelmente irritado (e com razão).
Moradores da região — esses sempre os mais afetados — reclamaram que já estão acostumados com interdições, mas que a falta de comunicação é o que mais revolta. "Parece que esquecem que as ruas são da gente, não só dos caminhões de obra", disparou uma dona de casa, enquanto tentava sair do estacionamento do prédio.
E agora?
A prefeitura garante que o serviço era emergencial (sempre é, né?) e promete melhorar a comunicação. Enquanto isso, os motoristas de Joinville seguem com um pé atrás — e o outro no freio.