
Mais um dia que começou com o barulho estridente de metal contra metal na BR-135. Desta vez, por volta das 7h30 da manhã de sexta-feira, um motociclista — ainda não identificado — se viu diante de uma situação que ninguém deseja: a traseira de um caminhão estacionado ali, no meio do caminho, como um gigante de aço adormecido.
O impacto foi inevitável. Testemunhas que passavam pelo local contaram que o som da colisão foi seco, aquele tipo de ruído que corta o ar e paralisa tudo por alguns segundos. Uma cena de caos momentâneo, seguida pelo instinto humano de ajudar.
O Resgate e os Feridos
Duas pessoas. Esse é o saldo — doloroso, mas que poderia ter sido muito pior. O motociclista e seu passageiro foram rapidamente atendidos pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que não mediu esforços para estabilizá-los no local.
Imagino o desespero de quem viu tudo acontecer. Aquele misto de impotência e urgência. Felizmente, segundo os paramédicos, os ferimentos não eram fatais. Eles foram transportados conscientes para um hospital da região, mas — e isso é importante — seus nomes ainda não foram liberados pelas autoridades. Respeito à família, né?
E o Caminhão? E o Motivo?
Pois é. O caminhão, um verdadeiro titã das estradas, estava parado no acostamento. Por quê? Ninguém sabe ao certo. O motorista — sim, ele estava no local e não se feriu — colaborou com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que foi acionada para registrar a ocorrência.
Agora, vem a pergunta que não quer calar: falta de sinalização? Distração? Excesso de confiança? A PRF ainda investiga as causas exatas do acidente. Uma coisa é certa: a BR-135, vital para o estado, já foi palco de outros episódios tristes como este. E isso, convenhamos, é um problema que se repete.
O trânsito ficou complicado por um tempo — como sempre acontece nessas horas. Uma faixa foi liberada, mas o fluxo seguiu lento enquanto os peritos faziam seu trabalho. Só por volta das 9h que a situação normalizou.
Enquanto isso, duas famílias esperam notícias. Dois rostos anônimos que representam um drama tão comum nas nossas estradas. Quando é que a gente vai aprender?