Pois é, pessoal. O famoso Auxílio Gás — aquele que ajuda tanta gente a botar a comida na mesa — acabou de dar uma guinada e tanto. A partir de agora, esquece o dinheiro caindo direto na conta. O governo federal resolveu mudar as regras do jogo.
Em vez do valor em espécie, os beneficiários vão receber um voucher. Sim, um vale. E aí, como é que fica? Calma que a gente explica tudinho — mas já adianto que a coisa não é tão simples quanto era.
Como funciona agora?
O voucher, que é na verdade um código, chega por SMS ou pelo aplicativo Caixa Tem. A partir daí, o cidadão precisa ir até um ponto de revenda credenciado — aqueles que já trabalham com vendas de gás — e trocar o código por um botijão de 13 kg. Nada de pegar o dinheiro e usar pra outra coisa, viu? É só pra gás mesmo.
E olha, não é em todo lugar não. Só vale nos estabelecimentos que fizeram acordo com o governo. Se o seu botijãozinho preferido não tiver credenciado, lascou. Vai ter que correr atrás de outro.
Mas por que mudar?
Bom, o governo alega que a medida é pra garantir que o benefício seja usado exatamente pra que foi criado: comprar gás. Nada de desvio, nada de usar o dinheiro pra pagar outra conta ou — quem sabe — comprar outra coisa. É fogo na cozinha, ponto final.
Mas é claro que nem todo mundo tá feliz. Imagina a dona Maria, lá no interior do Piauí, que agora vai ter que descobrir se a vendinha da esquina aceita o tal voucher. Ou pior: se ela não tiver celular pra receber o SMS?
E os valores?
Ah, isso não mudou. O benefício continua sendo de R$ 120, dividido em duas parcelas de R$ 60 a cada dois meses. Só que agora, em vez de cair na conta, vira um vale-gás. Nada de juntar com outro dinheiro pra comprar um botijão maior ou esperar uma promoção. É pegar ou largar.
E aí, o que você acha? Medida necessária pra evitar mal uso, ou mais uma complicação na vida de quem já vive no aperto?
Uma coisa é certa: a partir de agora, cozinhar no Brasil ficou um pouco mais burocrático.
