
Era só o que faltava! Enquanto a galera de Vilhena (RO) se vira nos 30 pra pagar as contas do mês, os nobres vereadores da cidade decidiram dar um presentinho pra si mesmos: um auxílio alimentação de R$ 14 mil por mês. Sim, você leu certo — catorze mil reais pra comer. Parece piada, mas é a pura verdade.
Na tarde desta terça-feira (15), a Câmara Municipal aprovou o benefício — que, diga-se de passagem, é quase o dobro do salário mínimo. E olha que a coisa não foi tranquila: a votação rolou no meio de um baita rebuliço, com moradores protestando do lado de fora do prédio. Alguns até tentaram invadir a sessão, mas a segurança segurou a bronca.
"Isso é um absurdo!": população não engoliu a proposta
Não deu outra. Assim que a notícia vazou, as redes sociais ferveram. "Como assim R$ 14 mil pra comer? Eu mal consigo comprar arroz e feijão!", esbravejou uma moradora no Facebook. Outros questionaram: "Será que eles vão jantar ouro?" — e, convenhamos, a pergunta não é tão absurda quanto parece.
Na rua, a revolta foi palpável. Um grupo se reuniu em frente à prefeitura com cartazes e palavras de ordem. "Queremos escolas, não luxo!", gritavam alguns. Outros foram mais diretos: "Fora, sanguessugas!". Até um boneco representando um vereador foi queimado — e, convenhamos, a cena foi digna de filme.
Justificativa? "Necessidade de representatividade"
Do outro lado, os defensores do benefício tentaram explicar a medida. Um dos vereadores afirmou que o valor é "compatível com a dignidade do cargo". Outro soltou a pérola: "Precisamos nos alimentar bem para representar o povo". Só faltou dizer que o povo passa fome enquanto eles banqueteiam.
E tem mais: o auxílio foi aprovado em sessão extraordinária, sem muito alarde. Coincidência? A gente duvida. Agora, a bola está com o prefeito, que pode vetar a medida — mas, entre nós, ninguém está segurando a respiração por isso.
Enquanto isso, Vilhena segue dividida. De um lado, políticos com fome... de dinheiro. Do outro, um povo com fome de justiça. E você, o que acha dessa farra?