
Eduardo Siqueira, prefeito de um município no coração do Tocantins, resolveu puxar o freio de arrumação — e que arrumação! Nesta sexta-feira (18), o gestor surpreendeu a todos ao desfazer uma série de nomeações feitas pelo seu vice, devolvendo os cargos aos secretários que haviam sido escolhidos no início da administração.
Não foi um simples ajuste, mas um terremoto político. O que levou a essa guinada? Fontes próximas ao gabinete falam em "diferenças irreconciliáveis" na forma de conduzir a máquina pública. Outros sussurram sobre uma disputa de poder que vinha fermentando há meses.
O jogo das cadeiras musicais
Imagine a cena: secretários que mal tinham se acomodado nas cadeiras sendo convidados a levantarem-se, enquanto os antigos ocupantes — aqueles mesmos que Siqueira jurara confiança em 2023 — retornavam com um misto de alívio e cautela.
- Pelo menos 5 pastas estratégicas foram afetadas
- O vice-prefeito, segundo relatos, foi "informado" da decisão
- Servidores públicos estão em estado de alerta — quem será o próximo?
"Isso aqui tá parecendo novela das seis", comentou um assessor que pediu para não ser identificado. E de fato, o clima na prefeitura lembra aqueles capítulos em que tudo pode acontecer antes do intervalo comercial.
E agora, José?
Os especialistas em administração pública estão divididos. Alguns defendem que Siqueira está apenas corrigindo um desvio de rota. Outros veem uma crise de gestão que pode custar caro — principalmente em ano que vem, quando a campanha eleitoral começar a esquentar.
Uma coisa é certa: o prefeito mostrou que não tem medo de tomar decisões impopulares. Resta saber se essa jogada vai render dividendos políticos ou se transformará num tiro que sai pela culatra. Afinal, como diz o ditado, em time que está ganhando não se mexe... mas e quando o time está perdendo?