
Eis que a poeira começa a baixar em Palmas, mas não sem antes dar uma reviravolta digna de roteiro de novela. O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), simplesmente deu um "ctrl+z" na decisão que afastou a prefeita Cinthia Ribeiro do cargo. E olha que o caso tá longe de ser simples.
Na tarde desta quinta (18), Zanin — aquele mesmo que virou notícia por outros motivos recentemente — suspendeu os efeitos da liminar que colocava Ribeiro na geladeira. Traduzindo: ela volta pra cadeira de prefeita, pelo menos por enquanto. O que significa que a cidade pode esperar mais alguns capítulos dessa novela.
O que rolou nos bastidores?
Pra quem não tá acompanhando (e olha que tá difícil não acompanhar), a treta começou com uma ação do Ministério Público do Tocantins. Acusações de irregularidades, aquela velha história que a gente já viu mil vezes na política brasileira. Só que, desta vez, a Justiça local resolveu dar uma canetada e afastar a prefeita.
Mas aí entra Zanin. O ministro não só analisou o caso como decidiu que "tem cheiro de precipitação" — pra usar um termo bem popular. Na prática, ele entendeu que o afastamento foi meio que na emoção, sem deixar a defesa se manifestar direito. E quando o STF fala, todo mundo para pra ouvir.
E agora, José?
Palmas tá dividida. De um lado, os apoiadores de Cinthia comemorando como se fosse gol nos acréscimos. Do outro, os críticos torcendo o nariz e falando em "impunidade". Enquanto isso, os advogados da prefeita já devem estar preparando os próximos passos — porque ninguém acha que isso acaba aqui.
O que me faz pensar: será que a gente vai ver mais um daqueles casos que se arrastam por anos, ou dessa vez a Justiça vai conseguir fechar o livro? Bom, pelo menos por hoje, a ordem é: prefeita volta, mas fica de olho aberto.
Ah, e pra quem gosta de um detalhe técnico: Zanin usou um recurso chamado "suspensão de segurança". Basicamente, ele achou que o afastamento poderia causar mais confusão do que resolver. Coisa de quem já viu esse filme antes e sabe como termina.