
O panorama político no Rio Grande do Sul está mais acirrado do que um jogo de truco na fronteira. A mais recente pesquisa eleitoral, realizada pelo Instituto Opinião, revela que a disputa pelo Palácio Piratini está absolutamente indefinida — e os gaúchos terão que suar a camiseta antes de decidir seu voto.
Onyx Lorenzoni (PL), que não é nenhum novato na política, aparece com 31% das intenções de voto. Mas ei, não cante vitória antes da hora! Eduardo Leite (PSDB) está colado nele, com 30%. Uma diferença tão mínima que até o vento minuano hesita em soprar para algum lado.
Manuela avança, mas ainda é terceira força
Manuela d'Ávila (PCdoB), sempre combativa, vem subindo — agora tem 12%. Crescer é bom, claro, mas ainda está um tanto distante dos dois primeiros. Parece aquela churrasqueira que ainda não pegou fogo direito: tem brasa, mas precisa de mais lenha.
Os demais candidatos? Bem, seguem com percentuais baixos. E olha, não são poucos: Ermani Melanias (PDT) com 3%, Vilson Covatti (PP) com 2%, e outros nomes que, por enquanto, mal fazem barulho no placar.
Brancos, nulos e indecisos: o wildcard eleitoral
Aqui é que a coisa fica interessante — ou preocupante, dependendo de que lado você está. Juntos, votos brancos, nulos e eleitores indecisos somam nada menos que 19%. Quase um quinto do eleitorado!
Isso muda tudo. Esses votos podem virar o jogo — ou afundar alguém. Em eleição apertada assim, cada porcento vale ouro. Ou melhor, vale um bom chimarrão.
A pesquisa ouviu 1.200 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro. Margem de erro de três pontos percentuais — o que, convenhamos, é suficiente para deixar qualquer candidato um pouco mais nervoso. O nível de confiança é de 95%, mas no Sul, confiança mesmo só depois de assado um bom graveto.
E aí, quem leva? Só no dia 6 de outubro — data que promete ser mais emocionante que final de Grenal.