
Numa decisão que pegou muitos de surpresa, a prefeita Emília Correa colocou um ponto final no sonho de uma loteria municipal em Aracaju. O projeto, que já tinha passado pela Câmara, foi barrado no gabinete da chefe do Executivo. E os motivos? Bem, a coisa não é tão simples quanto parece.
Segundo fontes próximas ao governo, a prefeita avaliou que o momento não é propício para esse tipo de iniciativa. "Temos prioridades mais urgentes", teria dito Correa em reunião fechada. E não dá pra negar — a cidade enfrenta desafios em áreas como saúde e infraestrutura que demandam atenção (e dinheiro) imediatos.
O outro lado da moeda
Os vereadores que defendiam a proposta argumentavam que a loteria poderia ser uma fonte adicional de receita. "Dinheiro que viria sem aumentar impostos", como frisou um deles. Mas a prefeitura parece não ter comprado a ideia — ou pelo menos não agora.
Curiosamente, o veto acontece num momento em que outros municípios brasileiros estão justamente explorando alternativas como essa. Será que Aracaju perdeu uma oportunidade? Ou a prefeita acertou em priorizar outras frentes? O tempo dirá.
E agora?
Com o veto, o projeto só voltaria à pauta se houvesse derrubada por parte dos vereadores — o que, convenhamos, parece improvável no curto prazo. Enquanto isso, os aracajuanos que sonhavam com prêmios locais terão que se contentar com as loterias estaduais e federais.
Resta saber se essa decisão vai gerar algum tipo de reação mais forte na Câmara Municipal. Por enquanto, o clima é de... digamos, resignação. Afinal, como dizem por aí: "em time que está ganhando não se mexe". E a administração Correa parece estar com a opinião pública a seu favor — pelo menos por enquanto.