
Parece que o judiciário paraibano está com a corda no pescoço. A Corregedoria do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) esbarrou em algo que cheira mal — e não é só o calor de 38°C lá fora. Relatórios internos apontam que alguns magistrados podem estar "maquiando" números de produtividade. Algo como tirar coelho da cartola, só que sem a graça do truque.
O que exatamente aconteceu?
Detalhes são nebulosos — como sempre nesses casos — mas fontes próximas ao caso contam que houve disparidades gritantes entre os registros oficiais e a realidade. Juízes que supostamente resolviam 50 processos por semana, mas que na prática mal chegavam a 15. Conveniente, não?
E olha que a coisa não para por aí:
- Relatórios com datas "ajustadas"
- Metas cumpridas no papel, mas não no mundo real
- Padrões de avaliação que mudam mais que humor de adolescente
E agora, José?
A Corregedoria — aquela turma que ninguém quer ver batendo na porta — já está com a faca e o queijo na mão. Eles prometem "apurar com rigor" (tradução: vai ter chumbo trocado). O presidente do TJPB soltou aquele discurso padrão sobre "compromisso com a transparência", mas dá pra perceber o tom de quem tomou um susto.
E os juízes? Bom, alguns estão mais quietos que rato em loja de gato. Outros alegam "falhas no sistema" — aquela velha desculpa que serve pra tudo, desde nota fiscal perdida até mensagem não respondida.
Por que isso importa?
Pense bem: se quem deveria garantir a justiça está jogando sujo, em quem podemos confiar? É tipo árbitro de futebol marcando pênalti fantasma — destrói o jogo todo. E num estado como a Paraíba, onde a Justiça já enfrenta crises de credibilidade, esse escândalo pode ser a gota d'água.
Especialistas ouvidos (sem querer dar nomes, claro) comentam que o sistema de metas judiciais sempre foi uma faca de dois gumes. "Pressão por resultados + burocracia = receita para desastre", disse um deles, entre um gole de café requentado.
O que vem por aí? Provavelmente muito papelório, algumas exonerações discretas e — quem sabe — mudanças nesse sistema que parece feito para dar problema. Mas como dizem por aqui: "Vamos ver no que dá".