Olha, a situação é séria. Muito séria. O Palácio do Planalto está com os nervos à flor da pele, e não é por pouco. A razão? Uma daquelas notícias que a gente lê e precisa reler para acreditar: representantes dos Estados Unidos, em uma conversa que deveria ser de cooperação, teriam insinuado – sim, insinuado – a possibilidade de usar poder militar em solo brasileiro.
Não, você não leu errado. A informação, que veio à tona através do jornalista Kennedy Alencar, causou um terremoto nos corredores do poder. A reação do governo Lula foi imediata e contundente. Eles não usaram meias-palavras: classificaram o episódio como "extremamente grave". Grave a ponto de sacudir as bases de uma relação entre nações que, convenhamos, já anda mais para um cabo de guerra do que para uma parceria.
O que diabos aconteceu?
Aparentemente, o tema surgiu durante discussões sobre um acordo de cooperação em defesa – algo rotineiro, teoricamente. Só que, do nada, a conversa tomou um rumo absolutamente surreal. Do lado de cá, a interpretação foi clara: uma ameaça velada, um teste de limites inaceitável. Algo que simplesmente não se faz.
O Itamaraty, como era de se esperar, entrou em modo de alerta máximo. A soberania de um país não é moeda de troca, não é ponto de negociação. É uma linha vermelha. E o governo brasileiro deixou claro, sem titubear, que essa linha foi ultrapassada.
E agora, José?
O clima é de indignação misturada com uma pitada de incredulidade. Como é que a gente chega a esse ponto? As implicações são enormes. Isso joga uma pá de cal em qualquer expectativa de um relacionamento tranquilo entre os dois países no curto prazo. O Brasil não vai baixar a cabeça. A postura é de resposta firme, de defesa intransigente do território nacional.
O recado foi dado, e alto e bom som: o Brasil não tolera – e nunca tolerou – qualquer tipo de ameaça à sua soberania. Se os EUA achavam que iam encontrar um parceiro submisso, se enganaram redondamente. A bola agora está com eles. Resta saber como vão responder a essa reação tão enfática.
Uma coisa é certa: o episódio deixa uma cicatriz profunda. E o mundo todo está de olho.
